Tag: FilosofiaPágina 1 de 2
Vivemos tempos difíceis, onde as asas da liberdade estão ameaçadas de se fecharem sobre o Brasil. O sol que outrora brilhara fulgurosamente sobre nós não passa em…
Todos os indivíduos compartilham, em certa medida, uma propensão filosófica, manifestada pelo questionamento inquisitivo quando confrontados com a ausência de respostas definitivas. O filósofo, longe de silenciar diante…
Em seu magnum opus, intitulado “O Ócio Criativo“, De Masi delineia uma visão que preconiza a busca por formas de ocupação laboral que se revelem inspiradoras e que…
A filósofa de origem soviética e cidadania norte-americana, Ayn Rand, engendrou um sistema filosófico que se revelou de forma inequívoca em sua monumental obra A Revolta de Atlas….
O Padre Sertillange (Antonin-Gilbert Sertillanges, 1863-1948), um luminar dotado de perspicácia intelectual ímpar, revelou-se um profundo conhecedor dos eminentes pensadores que atravessaram os tempos, ele próprio uma dessas…
Na extensa investigação compilada em seu livro Iluminismo Radical do eminente acadêmico Jonathan Israel, professor de destaque na Universidade de Princeton, o nascimento da modernidade é…
O Chamado da Tribo representa uma notável contribuição literária concebida por um proeminente intelectual do século atual, cujo objeto de estudo gira em torno das fontes inspiracionais que…
No livro “Esquerda – crise e futuro”, de autoria do professor e escritor José Maurício Domingos revisita a trajetória do governo petista identificando suas falhas e propondo reflexões…
Certa feita estava assistindo um vídeo do professor Olavo de Carvalho em que ele desenvolvia algumas reflexões sobre o marxismo quando ele falou de um autor e sua…
O antagonismo político entre à direita e à esquerda nasceu no seio do antigo regime francês do século XVIII, quando a França estava para iniciar a revolução…
O livro “História Intelectual do Liberalismo”, de Pierre Manent, professor de filosofia política, é uma excelente opção. O livro pretende, em dez lições, introduzir o leitor na origem, na formação e na evolução do pensamento liberal a partir da investigação das obras dos autores clássicos.
No livro “A Mentalidade Capitalista” escrito em 1956 por Ludwig Von Mises (1881-1973), são analisados os porquês do desprezo que os socialistas nutrem pelo capitalismo. O livro é uma desconstrução da mentalidade esquerdistas que costuma apresentar o capitalismo como um sistema desumano e individualista de enriquecimento material, além de criticar a hipocrisia existente entre os seus ferozes críticos por serem ideologicamente socialistas e na prática se beneficiarem do capitalismo.
O progresso, como sabemos, solapou o cristianismo, mas como veremos em O Julgamento das Nações, a divisão teve outros fatores em que o secularismo apenas encontrou as condições ideias para através do laicismo transformar a ordem santa em uma ordem estatal, estes fatores nasceram no seio da própria Igreja sob o peso daqueles que por motivos contra ou a favor do pensamento cristão, dividiu a Igreja.
Norberto Bobbio (1904-2004) foi um dos maiores pensadores políticos do século XX e deu importantes contribuições ao direito com a sua Teoria Geral do Direito e tantas outras obras voltadas para o direito. Entre 1984 e 1985 escreveu o livro “Estado Governo Sociedade – Para uma teoria geral da política ” um clássico da Teoria Geral do Estado.
Em 1979, a então professora Anna Maria Moog Rodrigues pediu demissão do Departamento de Filosofia da PUC-RJ por não aceitar a censura ao texto extraído do livro Pluralismo e Liberdade do professor Miguel Reale pelo chefe do Departamento de Filosofia da PUC-RJ. Ao pedido de demissão da professora Maria Moog, seguiu-se o do seu marido e do próprio autor da supracitada obra, Antônio Paim. O que se viu, muito diferente dos debates de hoje, foi um debate que na expressão do próprio Antonio Paim foi “um debate memorável”. De um lado, os que saíram em defesa da professora Ana Moog, de outro, os que defenderam a instituição. Antes de mais nada, uma nota de suma importância e de alta pertinência: vale ressaltar que o grande debate em Liberdade Acadêmica e Opção Totalitária deveria ser um exemplo clássico de como realizar um debate de alto nível.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, destaca a liberdade como um dos mais importantes valores da sociedade humana. Inspirada na Revolução Francesa (1789) e na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão da mesma época ela é um freio aos excessos cometidos contra os indivíduos diante das distorções das ideias de justiça. A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem relação direta com as ideias que Cesare Beccaria (1738-1794) escreveu em sua importante obra Dos Delitos e das Penas. Em suas reflexões Beccaria desferiu duras críticas ao sistema penal da sua época e questionou a sua validade assim como a autoridade dos seus ordenadores.
No livro O Trabalho Intelectual de Jean Guitton, vamos encontrar uma elegante didática e ampla reflexão sobre o labor intelectual de quem se arroga a sublime arte de pensar e escrever. Não se trata de um método ou uma enumeração lógica de técnicas de como melhor produzir um conteúdo literário, mas tão somente, apresentar ao caro leitor a nobreza e a labuta do pensamento superior quando transposto para a escrita. Apesar das considerações de Jean Guitton estarem voltadas para literatura, aplicam-se bem à toda uma gama de conhecimento humano. Isto faz deste estupendo livro uma significante homenagem ao saber.
Martin Heidegger, Hannah Arendt, Carl Schmitt, Walter Benjamin, Kojeve, Foucault e Derrida. O que essas pessoas tinham em comum além do fato de que todas elas fizeram alguma revolução no pensamento ocidental? Em A Mente Imprudente, livro de autoria de Mark Lilla, autor de outra obra sobre o pensamento reacionário, A Mente Naufragada, demonstra que as ideias desses intelectuais possuem vínculos com ideais totalitários: revestem as ações dos tiranos com vernizes filosóficos; fazem discursos ideológicos em defesa das utopias ao negar as obviedades de uma realidade que condena todos ao inferno.