Há algum tempo atrás, assisti todos os episódios da série Viking da History. Na época achei que a série era bem diferente do livro “Devoradores de Mortos” de Michel Crichton e acreditei mas no relato da série do que no livro (talvez não o tenha lido corretamente). Entretanto descobri outra história dos Vikings a partir da leitura do livro de Manoel VelascoBreve História dos Vikings” cujos fatos históricos,  cultura e hábito deste povo encontrei semelhança narrativa com a série Viking. Gostei muito da forma que o livro foi escrito porque primeiro conta a história, depois dedica uma parte a mitologia nórdica.
 O livro de Velasco, conta-nos a saga deste povo heroico, cruel e conquistador que muito influenciou a Europa através das suas invasões, conquistas e derrotas. Os bárbaro do norte, como os Vikings ficaram conhecidos pela europeus através das primeiras invasões feitas a Inglaterra e Franca, eram formados pelos povos escandinavos da Suécia, Islândia,  Dinamarca e Noruega.
Mas conforme mostra o autor, os Vikings tinha uma sociedade bem estruturada e que em alguns aspectos foram importantes para a Suécia ser um dos países exemplo em governança pública na atualidade. Além disso sua cultura baseadas em deuses e homens, era rica em poemas cantados para os reis através dos Escaldos, oradores que tudo faziam para agradar o soberano com seus versos que contavam os feitos dos reis guerreiros. Esta forma de perpetuar a história do povo inspirou os ingleses em Hamlet, segundo explica o autor: “Pode ser que naquela época os dinamarqueses levaram para a Inglaterra a lenda de um príncipe de sua terra chamado Amleth, que século mais tarde Shakespeare tornaria conhecido  em todo o mundo por Hamlet”
Para os Vikings assim como para os Esparta, morrer em batalha era uma honra, envelhecer seria  pior dos castigos que um guerreiro Viking poderia esperar. Lutadores ferozes que acreditavam que ao morrer com a espada na mão teria sua alma resgatada pelas Valkirias de Odin, e que uma vez em Asgard aguardariam, ao lado de Odin e Thor,  o grande dia da guerra final: O Ragnarok. Uma vez mortos, enquanto aguardam o grande dia, fazem o que mais amam: lutam entre sim num ciclo de morte e ressurreição pós-morte.
Os seus líderes eram escolhidos por uma espécie de eleição e todo na aldeia (granja) podiam participar das decisões mais importantes. Esta talvez tenha sido a base para a politica na Suécia de hoje.
De origem Celta e Germânica, a história dos Vikings ainda será contada por centenas de anos assim como faziam os ancestrais Suecos, Norueguês e Dinamarquês. Gostei muito do livro.