Muito tem-se escrito sobre Joana D’Arc. Para alguns uma santa, símbolo da pureza casta capaz de fazer milagres, para outros uma revolucionária guerreira em sua época, outros ainda a acham uma representante dos ideais libertários femininos.

Para o povo francês Joana D’Arc foi uma mulher forte que lutou por aquilo que ela acreditava: A liberdade do seu povo.

Ela foi a heroína que tinha nas veias a determinação e a coragem que parecia faltar aos homens franceses do século XV sob o reinado do rei Carlos VII na luta contra a opressão dos ingleses que a muito dominavam vastas áreas dos territórios francês. A igreja que a condenou e hoje a reverencia- até providenciou a sua canonização em 1920 pelo papa Bento XV, foi a responsável pela a morte brutal de Joana D’Arc na fogueira da inquisição.
O livro de Donald Spoto, Joana D’Arc – Uma biografia, tantos quanto outros livros narra a trajetória de Joana D`Arc. Mas vale apena escolher o livro de Spoto, pois a narrativa é quase como uma novela romântica.

Analfabeta e pobre, Joana D’Arc morreu em 1431 aos 19 anos. Dedicou a sua vida a busca pela compreensão das suas visões e a luta para libertar o povo francês do domínio inglês. Para muitos, principalmente os franceses, ela se tornou a mulher inspiradora que levou centenas de milhares de francês a guerra dos 100 anos.
Não se conhecem os dotes guerreiros de Joana, nem mesmo se ela alguma vez foi capaz de brandir uma espada, mas sabe-se que a sua presença a frente das tropas francesas segurando o estandarte, atitude que uma vez a feriu quase matando-a, era fundamental para elevar a moral e a coragem dos exercito do rei Carlos VII.

Infelizmente a o Santo Ofício sob interesses políticos a condenou a fogueira, transformando em cinza a luta de uma adolescente que era uma gigante, mas fazendo surgir o mártir.