Entre 1789 e 1848 a Europa era um caldeirão de protestos e revoltas. Por um lado o povo Francês clamava pelo o fim do absolutismo; pelo outro, nascia na Inglaterra o mais importante movimento em direção ao capitalismo.

Sem dúvidas, este foi um dos mais importantes período da história moderna. Era época de grande efervescência intelectual e descobertas com calibrados expoente dos saberes pilotados por Adam Smith e sua Mão Invisível; as intrigas de Robespierre; Hegel e sua influência a Karl Marx; grandes generais como Napoleão Bonaparte; homens de negócio como Meyer Rothschild e suas peripécias financeiras. Nas artes e literatura tivemos Balzac e sua mulher de 30; as delicias dos romances de Goethe e as sublimes sinfonias de Bethoveen. Período igualmente importante com formidáveis inventores para citar alguns: Michael Faraday e seus estudos sobre eletricidade e magnetismo; James Watts e sua máquina a vapor, assim como período de monarcas como Luis XVI que em meios às revoluções de pensamentos e revoluções armadas fizeram surgir os ideais de igualdade, de justiça e de liberdade, base para os sistemas democráticos de governos e da economia moderna. O olhar passou a ser direcionado para o indivíduo que, a luz do iluminismo, passar a ser o cerne das questões mais delicada da sociedade. O povo se levanta e exige justiça, melhores condições sociais, e acompanha extasiado as novas invenções que traria no futuro novas revoluções tecnológicas. As artes crescem e ganham novas expressões.

Eric J. Hobsbawm dá continuidade a série de suas obras (A Era do Capital, A Era dos Extremos, Globalização, Democracia e Terrorismo) ao escrever “A Era das Revoluções – 1789 a 1848“, período que abrange a revolução francesa e a revolução industrial na Inglaterra. Eric explora os motivos que levaram a eclosão dessas duas grandes revoluções e suas consequências para gerações vindouras.