O teólogo e escritor americano Gary Demar é um crítico da educação laica e combate a ausência do ensino da religião cristã na educação escolar. Ele defende que a cosmovisão cristã, ou seja, como o cristão ver e se relaciona com o mundo através dos princípios contidos nos ensinamentos de Jesus Cristo, deve “obrigatoriamente” fazer parte do currículo escolar. Esta problemática é debatida em seu livro “Quem Controla a Escola Governa o Mundo”. O livro chama a atenção para os atuais sistemas de ensino que, em nome de uma religião mundial e de uma nova ordem e ética social, ao que ele chama de cosmovisão secular, desconstrói sistematicamente a doutrina cristã.

Para Demar, há uma conspiração para destruir o cristianismo e, portanto, a escola é o mais eficaz instrumento para este propósito. Ele recorda que houve uma época em que o ensino religioso cristão era obrigatório e fazia parte da grade curricular de renomadas universidades. Os humanistas, nos mais diversos aspectos da sociedade, estão no controle da educação e, com isto, assumem o controle do mundo, sustenta DeMar.  Para ele “a teoria social humanista transformou a educação em deus, o deus que agora controla”.

Gary Demar explica que é o Estado e as ideologias que ele apregoa, que outorga para si o papel de educador das crianças e adolescentes com a intensão de controlá-las. A estratégia é assumir a educação dos jovens substituindo o papel da família na formação moral e ética ainda na fase infantil. DeMar adverte que “quem quer que controle o sistema educacional, definirá os objetivos das nações, definirá e estabelecerá os seus valores morais e por fim regerá o futuro de todas as áreas da vida”. Demar observa que “todos os professores sustentam que eles obedecem um código moral. De maneira crescente, este código moral vem como diretivas do Estado que os professores devem incorporar ao ensino”.

Sistemas ideológicos como: marxismo e a educação centralizada para controlar e formar indivíduos na cosmovisão marxista; as estratégias gramscistas para a dominação das instituições de ensinos ─ contém as diretrizes, pautadas na engenharia social darwinistas, para implantação da revolução cultural que se opõe diametralmente à fé cristã. Demar explica que “não adiantaria fazer discurso retóricos sobre revolução, ditadura do proletariado, e paraíso dos trabalhadores. Em vez disso, o marxismo teria de se reformular e falar sobre consenso nacional, unidade nacional e pacificação nacional”.

Segundo DeMar, a cosmovisão cristã é a base para a formação moral dos alunos em substituição a doutrinação moral, pois esta está alicerçada pelos princípios bíblicos morais e na relação direta com a vontade de Deus e que a formação cristã é a melhor forma para se alcançar uma vida saudável e próspera. DeMar assevera que “a teoria educacional moderna carece de uma cosmovisão abrangente e coesa. Só a escola cristã pode preencher o espaço deixado por teorias e programas educacionais humanistas”.

“É tempo de os cristãos ditarem as diretrizes. Estabelecendo escolas próprias e as regras básicas para o acesso. ”