A MENTE ESQUERDISTA

A Mente Esquerdista, as causas psicológicas da loucura política.

Para a maioria dos historiadores o esquerdismo foi o resultado final da Revolução Francesa em 1789. A máxima a coletividade em primeiro lugar destruiu as idéias que tínhamos sobre o indivíduo. O mundo passou por uma profunda transformação que mudou todos os valores seculares. As idéias esquerdistas estão por trás disso.

Contudo parece que em algumas pessoas há uma predisposição natural para que estas idéias floresçam. Se assim for, 1789 não seria o ano em que tudo começou. Talvez o correto seria afirmar que pela necessidade de viver em sociedade o indivíduo sempre foi coletivista e por isso inclinado a pensamentos esquerdistas e suas política.

No seu livro A Mente Esquerdista, o psiquiatra forense dr. Lyle H. Rossiter explora as causas do pensamento de esquerda examinando os aspectos psicológicos daquilo que ele chama de loucura política.

Dr. Rossiter, para compreender a mente do esquerdista, mergulha no universo freudiano até as profundeza da natureza humana desde a infância até a maturidade em busca no relacionamento primeiro com a família a causa das distorções das idéias progressistas.

“A exploração começa com o fato de que o homem possui uma natureza bipolar: o ser humano é  uma fonte autônoma de ação, por um lado. Sua habilidade de agir de forma independente emerge inevitavelmente de sua habilidade em perceber o ambiente à sua volta e reagir mediante escolhas. Seu parentesco com outros emerge com igual inevitabilidade de seu desenvolvimento como animal inerentemente social.”

“A liberdade e a ordem social impõem limites uma à outra. Sem restrições à liberdade, a ordem se degenera rapidamente em caos. Onde o poder é capaz de assegurar a ordem de forma quase absoluta, não é possível haver liberdade, apenas opressão. É uma realidade da vida que a pretensão humana por liberdade sempre concorra com as necessidades humanas por proteção e segurança. Para criar uma sociedade racional deve-se encontrar um equilíbrio entre uma liberdade sem lei que permita tudo e uma ordem totalitária que permita nada além do que sua própria tirania.”

“Este tecido é vulnerável. Ele não consegue sobreviver ao caos da anarquia. Ele se desfia sob a opressão do coletivismo. As virtudes da autonomia e da mutualidade, e a cooperação que delas advém, depende de sua existência sob a proteção das leis. Essas leis devem ser baseadas nos ideais da liberdade individual e da cooperação social. Governos incapazes de aplicar leis baseadas nesses ideais serão eventualmente culpados de dois pecados: eles desprezarão a autonomia do indivíduo, sobrepujando, dessa maneira, sua soberania pessoal; eles impedirão sua mutualidade, enfraquecendo assim a cooperação social…

Surge então a pergunta: numa sociedade, o conjunto de regras de conduta para assuntos humanos suporta os meios e fins da liberdade ordenada, ou os enfraquece.”

“Em vez de promover uma sociedade racional de adultos competentes, que resolvem problemas através de cooperação voluntária, a agenda esquerdista moderna cria uma sociedade irracional de adultos infantilizados que dependem dos cuidados do governo para com eles. Em seus esforços constantes para coletivizar os processos econômicos, sociais e políticos da sociedade, a agenda esquerdista enfraquece os traços de caráter essenciais para a liberdade individual, a segurança material, a cooperação voluntária e a ordem social.”

“De fato, a moralidade coletivista implica que você, o cidadão comum, não precisa fazer escolhas racionais que protejam seu sustento ou sua segurança, não precisa garantir sua saúde com um piano médico, e não precisa pagar pela educação de seus filhos ou guardar dinheiro para quando for idoso, porque o governo fará tudo para você à custa de alguém.”

“A Política dos governos esquerdistas coloca produtores contra não-produtores, saudáveis contra doentes, jovens contra idosos, e uma raça contra a outra, pois os programas federais da agenda esquerdista usurpam a autoridade da comunidade e impedem que seus recursos para a assistência caridosa sejam usados em seus próprios pobres, doentes e idosos através de esforços voluntários. O que é promovido como “compaixão” nesses programas pode ser visto na realidade como algo divisivo e destrutivo, já que os políticos incitam o conflito com a propaganda do vitimismo, ao mesmo tempo em que alienam os cidadãos de seus próprios recursos comunitários e os desencorajam a cooperar voluntariamente.”

Leitura recomendada

A Crise da Esquerda

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6 Comentários

  1. B. Ferreira

    Descobri agora por este texto que a família Bolsonaro tem a mente esquerdista, veja:
    – Seres irracionais de adultos infantilizados que dependem dos cuidados do governo para com eles.
    Pois nunca trabalharam na vida, e colocam todos os seus e mais amigos e etc para “trabalharem” para eles, e o motivo todo mundo sabe.
    Coletividade não é exclusividade da raça humana. Os animais na maior parte vivem em coletividade, e a coletividade é exatamente o contrário do texto acima: novo protege o velho, saudável proteger o doente. Desde a idade da Pedra, e por isto hoje estamos aqui. Coletivismo convive bem com respeito ao indivíduo, é nosso dia a dia. E hoje ampliamos conceito para seres vivos, ecossistemas, Planeta Terra. Se o planeta acabar todos vamos morrer.
    Quem coloca um contra o outro é este livro. A direita e esquerda focam nos mesmos objetivos: afirmar a democracia, fazer as pessoas viverem bem e com seus direitos garantidos, assegurar educação e saúde, respeito, progresso, desenvolvimento, etc. Divergem no caminho, e isto é absolutamente normal e necessário para evolução. Quando vem o papinho de destruir um lado porque um lado é o mal e o outro o bem, um lado são amigos e o outro inimigos, um quer destruir você e o outro quer salvar, e etc, aí vc saiu da direita e esquerda e chegou ao extremismo. E o extremismo todos precisamos combater, eles tem outro objetivo: destruir.
    E infelizmente hoje no Brasil a direita foi sufocada, esmagada pela extrema direita.

  2. Itamar Dias Fernandes

    Não vejo, o SOCIALISMO, do modo SOVIÉTICO, CUBANO, CHINÊS, VIETNAMITA… Para mim, nada mais são que regimes capitalistas de Estado.
    O autor, ainda que, profundo, sobre críticas ao esse tipo de CAPITALISMO SELVAGEM erroneamente, apelidado de socialismo, é, também, um verdadeiro extremista de direita.

    • Caro Itamar, obrigado por comentar.

      Mas, na sua concepção, o que seria o socialismo?

    • kkkkkk. Eu também não reconheço esses regimes com socialistas. Socialistas são os regimes de Saturno e Marte.

    • Fernando Carlos Ferraz

      Capitalismo refere-se a comportamento de mercado. Socialismo, refere-se a políticas, doutrinárias ou não, de governo.
      E como comparar laranja com banana e concluir amendoim.
      A mente esquerdista tem grandes limitações de entendimento da realidade. Você é prova viva. Rsrsrsrsrs

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