Não houve em toda a história da humanidade nenhum período que tenha sido tão marcado pela crueldade, pelo ódio, pela soberba e pela vaidade quanto o século XX. Este foi a era da morte planejada. Foi o século do genocídio marcado pela tragédia humana. Parecia que a humanidade estava diante do Juízo Final. Nada, absolutamente nada, se compara ao que homens, apoiados sobre a ideologia comunista, foram capazes de fazer. A terrível contabilidade da bestialidade exibe os seus números macabros: a ideologia comunista foi responsável pela morte de mais de 100 milhões de pessoas. Elas foram assassinadas por loucos, déspotas, tiranos que encontraram no comunismo a inspiração para tamanho morticínio. O comunismo foi o armagedon, a hecatombe que fez do século XX o pior período da história do homem. Isto é o que revela “O Livro Negro do Comunismo”. Após ler as mais de 900 páginas do livro, não é possível que o leitor não se pergunte como, ainda hoje, milhões de pessoas (muitas esclarecidas e influentes) se deixam seduzir por um sistema tão perverso, por uma ideologia que ao fim e ao cabo só deixou um rastro de sofrimento, sangue e morte por mais de 60 anos. O historiador marxista Eric Hobsbawm chamou o século XX de “Era dos Extremos”. Muito adequado.

Os autores (alguns ex-simpatizante do comunismo) desta impressionante obra revelam o comunismo como o responsável pelas dores e mortes de milhões de homens, mulheres e crianças. Mortes legitimadas e em nome dos ideais de igualdade, fraternidade e liberdade, orquestradas por mentes diabólicas e doentes como as de Vladmir Lenin, Josef Stalin, Mao Tsé-Tung, Ho Chi Minh, Pol Pot, Fidel Castro, Nicolae Ceauscesco e tantos outros assassinos que utilizaram o aparelhamento do estado para matar de forma sistemática todos aqueles que representassem uma ameaça real ou imaginária ao poder dos seus líderes. Nas duas grandes guerras do século XX a morte ocorria nos campos de batalha ou nos territórios tomados por inimigos e aliado, no comunismo o inimigo e a morte estava ao lado. Para os amigos do comunismo quando um homem mata milhões ele é um idealista.

Nesta obra, seus autores revelam a história de crimes e repressão que os governos comunistas executaram pelo mundo. As estatísticas do terror em números de mortos pelos ideais do socialismo são assustadoras. Os regimes comunistas mataram mais que as duas grandes guerras mundiais. Convém destacar neste pequeno manifesto a contabilidade da morte computada pelos filhos do demônio, já elencados no presente. Eis aqui o resultado real do sistema comunista de 1917 a 1989: morte! morte! morte! revela O Livro Negro do Comunismo:

20 milhões na União Soviética; 65 milhões na República Popular da China; 1 milhão no Vietname; 2 milhões na Coreia do Norte; 2 milhões no Camboja; 1 milhão nos Estados Comunistas do Leste Europeu; 150 mil na América Latina; 1,7 milhões na África; 1,5 milhões no Afeganistão.

Todas essas mortes não foram resultantes de guerras ou pandemias mas, resultado de um tratado do mal cujos executores tinham profundo ódio pelo indivíduo, mas que muita amava a humanidade. Suas vítimas: os dissidentes, mas na sua grande maioria, pessoas inocentes.

No O Livro Negro do Comunismo, a cada capítulo lido, assusta o que ainda pode acontecer com este mundo quando psicopatas sustentados por ideologias destruidoras se vestem de mantos salvadores da humanidade e planeja o extermínio de pessoas. Foi assim que, imbuídos de boas intenções (e o inferno está cheio de gente assim), psicopatas como Lenin e Stalin planejaram enganar o mundo e eliminar todos aqueles que eles consideravam inimigos da causa proletária (inclusive os simpatizantes e “camaradas” que eles consideravam uma ameaça – Trotski que o diga). Com o fim do socialismo a “la sovietes” parecia que o comunismo tinha ido parar nas profundezas do inferno tal qual fará Jesus Cristos com Satanás no dia do Juízo Final. Na verdade, o monstro não estava nem mesmo hibernando, quanto mais morto ou habitando as profundezas. O comunismo ainda vive e se metamorfoseou em uma hidra mais poderosa. Seus tentáculos se espalharam mais rapidamente por todos os lugares a tal ponto de podermos afirmar que não há uma só nação que não seja terreno fértil para a germinação do comunismo. Agora a luta não é mais armada e o manifesto não fala da ditadura do proletariado. Embora este seja ainda o “glorioso” objetivo, as armas agora são a ideologia de gênero, os direitos supremos das minorias entre outras. O exército é formado pelo povo como sonhara Marx e Engels: frente feminista; Black Lives Matter; Black Bloc; MST e tantos mais caibam na ordem comunista. 

Porém, é tudo massa de manobra, pois o grande objetivo, será alcançado sob outras vertentes. A estratégia dos donos do poder para a edificação do Estado mundial único e soberano avança a passos largos sob o controle oculto da ONU, OCDE, UE e dos 5% mais ricos e poderosos do mundo com suas fundações filantrópicas bilionárias. O comunismo precisou trocar de pele. A nova pele chama-se globalismo. Todos trabalhando pela Nova ordem Mundial. 

Todavia, os conservadores têm se manifestado, ainda que de forma lenta e delicada. Estejamos atentos, pois o inimigo é poderoso e está muito bem aparelhado. Vale concluir este texto com uma paráfrase daquele que foi o fomentador do pensamento conservador, Edmund Burke: “Para que o mal triunfe, basta que os bons fiquem de braços cruzados”


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