Como as teorias marxistas e os movimentos das minorias trabalham juntos influenciados pelo Partido Democrata para estabelecer uma hegemonia de poder nos Estados Unidos? A resposta está na obra Marxismo Americano, Mark Levin revela as concepções marxistas e suas consequências; a hegemonia do Partido Democrata tendo à frente figuras como Barack Obama, Hilary Clinton entre outros, que associados à imprensa progressistas e a intelligentsia norte-americana estão mancomunados para destruir a reputação dos conservadores, sobretudo a aniquilação do Partido Republicano, alerta Levin. A infestação do pensamento marxista nas instituições americanas e a formação do intelectual gramsciano. tendo o seu auge nos idos de 1968 na busca por uma nova ordem mundial influenciado por Sartre, Foucault e outros expoentes da corrente filosófica niilista da nova esquerda, deram início a era das problemáticas e da desconstrução. Esta nova ordem problematizava com o objetivo de desconstruir, ou seja, a civilização é um problema e como tal precisa ser desconstruída. Com isso, marcou a origem do pós-modernismo como uma superação do modernismo onde o espírito niilista dos seus detratores, os filósofos, pós-iluminismo da nova esquerda. 

   O marxismo americano é a expressão do pós-modernismo, observa Levin, uma vez que toda a base do pós-modernismo, assim como o que ele substitui, repousa sobre ideologias marxistas. Daí se extrai todas formas de revolução que dista dos primeiros objetivos do marxismo primitivo, mas que jamais o abandono fazendo deste os germes que dão origem as diversas vertentes do marxismo, basta que haja algo (as minorias) para problematizar ou algum pensamento ou instituição judaico-cristã para extinguir. 

   Para que as retóricas da esquerda sobre a era do neocolonialismo se sustentassem foi necessário inserir tais pensamentos nas instituições de maneira que tornasse hegemônicos como é hoje em solos americano. Foi um processo lento que tinha um objetivo: a transformação do homem para um novo homem social, coletivo, múltiplo, de uma consciência forjada de fora para dentro como diz o autor: “Não é a consciência dos homens que determina seu ser, mas, pelo contrário, seu ser social que determina sua consciência”’. Este novo homem representa o anseio pela perfeição e precisa ser melhorado sempre, além do infinito, num objetivo inalcançável. É a Perfectibilidade inata à ideologia esquerdista.

   A proposta em Marxismo Americano é  mostrar que a luta entre o lobo mau e chapeuzinho vermelho, os progressistas são “o lobo mau”. O autor mostra que desde as suas origens o Partido Democrata, fonte de toda a esquerda americana, sempre praticou o que hoje eles acusam os conservadores. Por exemplo, Levin diz em sua obra que os membros do KKK eram Democratas e não Republicano; sustenta que quando democratas eram escravagistas os republicanos se opunham à escravidão dos negros. Décadas após décadas os democratas retiraram de si a culpa dos seus atos nada democrata e humanos e a colocou nos conservadores. Embora haja alternância no poder com os dois partidos elegendo governantes mais ou menos na mesma quantidade, os democratas escondem a verdade. Não que o partido Republicano seja santo, tem lá os seus problemas, mas a esquerda americana, marxista em crença e ações, revela-se ardilosa em busca dos seus objetivos. A esquerda, por exemplo, conseguiu domínio sobre a maior parte das instituições de ensino superior cujos professores rezam na cartilha marxista. Levin observa que “a educação é a maneira mais eficaz de alcançar a hegemonia de pensamento. Sem educação as ideologias fracassam“. De fato, Levin mostra como os professores foram doutrinados e as consequências disso nos dias atuais. Basta um conservador tentar fazer um discurso na maioria das universidades americanas e será expulso, escreve Levin.

Enfim, o livro traz temas como ativismo social, pós-modernismo, teorias criticas a cultura do cancelamento e tantos outros temas recorrentes em em todo o mundo.

Ativismo social

“O oprimido deve ser incentivado a se levantar e se unir em protesto e até em revolução. “Consciência de oposição”, explica Morris, “muitas vezes está adormecida dentro das instituições, de estilos de vida e da cultura de grupos oprimidos”. Membros desses grupos normalmente têm identidades coletivas básicas, ideias de injustiça e coisas do tipo, que são condutivas ao protesto social individual e coletivo.”p44

Dewey continuou: “A mesma consideração define a importância e o propósito das agências educativas menores, as escolas. Elas representam um esforço direto e concentrado para obter o efeito que outras instituições desenvolvem de maneira difusa e rotunda. As escolas são, na fase atual, o ‘braço ideológico da Revolução’. Consequentemente, as atividades das escolas se encaixam da maneira mais extraordinária, tanto na administração e organização quanto em objetivo e espírito, em todas as outras agências e interesses sociais”.p15

“Pedagogia crítica é uma forma importante, duradoura de prática neomarxista para a educação em todos os níveis.”

O pós-modernismo e as teorias críticas e suas consequências

A questão de base: o que é Teoria Crítica, de onde surgiram esses outros movimentos de Teoria Crítica/Marxista? Uri Harris explica em Quillette: “A teoria crítica se baseia fortemente na noção de ideologia de Karl Marx. Como a burguesia controlava os meios de produção, Marx sugeriu que ela controlava a cultura. Consequentemente, as leis, crenças e moralidade da sociedade refletiam os interesses da burguesia. E, importante, o povo não tinha consciência disso. Em outras palavras, o capitalismo criou uma situação na qual os interesses de um grupo específico de pessoas – aquelas que controlavam a sociedade – eram mostrados como se fossem verdades e valores universais, quando, na verdade, não eram”. 

“Herbert Marcuse é considerado o mentor da ideologia da Teoria Crítica, a partir da qual o movimento racial, o de gênero e outros movimentos nela baseados tiveram início na América.”

A cultura do cancelamento e seus desdobramentos sobre quem pensa diferente

“Tendo criado a base para a mudança revolucionária em múltiplas áreas de nossa sociedade e cultura, o banimento, cancelamento e silenciamento começaram a todo vapor. Repressão, não envolvimento; obediência, não expressão; conformidade, não independência; e subjugação, não liberdade, todos são marcas do Marxismo Americano.”